terça-feira, setembro 06, 2005

quem entender comente...

pra me ajudar a entender tb!! rssssss
esse é meu trabalho de filosofia, qual será minha nota???

A teia da aranha detem uma mosca, mas deixa passar um elefante!
Sinto-me assim, como a aranha que vê sua poderosa teia destruída. Depois de entender o homem enquanto logos. Vivemos no mundo e achamos que o compreendemos todo, ilusoriamente acreditamos que controlamos nossa existência. Porem quando entendemos o que é a phisis , o mundo natural absolutamente real. Como estamos jogados na interação e como não podemos nos furtar ao agora, ao momento presente, que é a única phisis que realmente existe, nos damos conta que construímos, ou melhor, que mantemos toda a uma construção de realidade que só existe para tentar de alguma forma ir alem desse agora do qual não podemos fugir.
O tempo, senhor de nossas vidas, opressor implacável que define quem fica e quem vai, quem está e quem deixa de estar é uma construção humana, passado e futuro são abstrações às quais nos agarramos para dar algum sentido a nossa magnífica construção.
O homem através da linguagem e da representação consegue na palavra, que em grego é logos, ir alem de si mesmo, ir alem da phisis, criar símbolos, realidades imaginárias ou “virtuais”, e, até mesmo, através da representação, construir uma phisis (projetos arquitetônicos) e torná-la absolutamente real. A palavra não tem limites, é livre e pode ir por onde quiser ou por onde quisermos que ela vá, poesia, ciência, matemática, piadas, palavrões etc. Tudo é possível ao pensar, ao imaginar, “o pensamento parece uma coisa a toa mas como é que a gente voa quando começa a pensar” (podemos também voar) e a palavra é o veículo desse pensar, dessa fantástica máquina de logos que é a mente humana.
O interessante é que estamos tão presos a esse logos que podemos compreende-lo em parte, mas não conseguimos nos desvencilhar dele. Usamos desse mesmo logos para entender e explicar a phisis, quase que como o cão que busca morder o próprio rabo.
Mas tal como nossa heróica “arainha”, duramente percebemos que nossa teia de entender o mundo não é perfeita, mas é ela que temos e portanto começamos a construí-la novamente, embora, agora, sabendo que o elefante existe.

2 comentários:

Anônimo disse...

Olha Gil,nesta hora da manhã não consegui entender nadinha,mas vou copiar o texto e tentar colocar o tico-teco pra funcionar,depois nos falamos...Qto a nota? Vai ser boa sim,eu conheço teu prof de filô,dou um toque nele por vc...kkkkkkkk..Beijinhos amiguinho!!!! Te adoro e te aturo!kkkkkk

Wilian disse...

Belo e inteligente comentário meu caro Gil. Descobri seu blog através dos links da Patty. Estarei te visitando com freqüência agora ok.
Um abraço.