sexta-feira, outubro 15, 2010

Como funciona a campanha do Serra

O fiel José Serra cantando um hino cristão.

Desde o começo eles sabiam que pelo grande sucesso do governo Lula na área social e econômica as chances do candidato Serra seriam mínimas contra a candidata de Lula.

Por isso, Serra e sua equipe resolveram jogar todas as fichas na mudança do campo de batalha, saindo do campo racional e político, onde as pessoas decidem com racionalidade, com comparações dos governos e dos projetos de cada um, para o campo da emoção e dos sentimentos de ira, revolta e nojo.

a executar essa operação de mudança da disputa do campo racional para o campo emocional José Serra e sua equipe contrataram um guru indiano, especialista neste tipo de operação, o mesmo que atuou contra o então candidato Barack Obama à presidência dos Estados Unidos, chamado Ravi Singh, da empresa ElectionMall, especializada em fazer campanhas de baixarias pela internet.

A campanha contra o presidente Obama nos Estados Unidos, sobe o comando de Ravi seguiu os mesmos moldes da campanha difamatória contra Dilma, com acusações falsas, dizendo que ele era terrorista muçulmano, satanista, anti-cristão, apoiador do aborto, etc, obrigando Barack Obama a criar um site só para desmentir esses boatos maldosos que circulavam contra ele por e-mail (confiram em http://fightthesmears.com/).

Enquanto fazem essa campanha suja, agressiva, imoral e subterrânea contra Dilma, eles apresentam Serra como um homem honesto, religioso, defensor dos valores da família cristã, etc, etc. Com isso eles fecham o circuito da mudança da disputa eleitoral do campo racional e comparativo para o campo emocional, onde a racionalidade não prevalece, dando-se assim as condições (falsas) para que o eleitor opte por Serra, por ele não ter o peso das acusações morais e religiosas lançadas contra Dilma.

Assim que essa campanha sórdida do Serra começa a mostrar algum resultado, imediatamente eles passam a agir como se tivessem virado o jogo, como se já fossem os vencedores da disputa, na tentativa de criar um clima de fato consumado, dizendo que já ganharam, para tentar induzir a grande maioria dos eleitores a abandonar a Dilma e também fazer com que os militantes, apoiadores e simpatizantes dela desanimem e abandone a militância, desistindo de defenderem sua candidata.

Nesta etapa eles começaram a espalhar mensagens falsas por e-mails ou pelas redes sociais como Facebook e Orkut com depoimentos de personagens fictícios se dizendo ex eleitores de Dilma que desistiram de votar nela ou que vão votar nulo, ou ainda dizendo que são eleitores de Dilma mas que acham que a eleição pra ela já está perdida, para com isso desanimar e desmobilizar ainda mais os militantes da Dilma.

Aí está dissecada a estratégia Serra para as eleições.

direto do Blog do Luis Nassif

quinta-feira, outubro 14, 2010

As Baixarias e o ódio

Estamos vendo uma eleição suja, ataques, mentiras ditas milhões de vezes acabam parecendo verdade, mas parecer verdade não é ser verdade, assim como temos o candidato que parece muito bom, mas parecer ser bom não significa que vai ser bom. Uma eleição em que um dos candidatos está disposto a qualquer coisa pra se eleger, deixando de lado qualquer escrúpulo, ética ou moral, mas com um discurso que parece cheio de escrúpulos, que parece ético e absurdamente moral, mas parecer, não significa que seja.
Há muito tempo não escrevia nesse blog, mas volto aqui para dar uma contribuição, pequena que seja, mas que considero importante porque não podemos voltar a era FHC, não podemos voltar a época em que um pai de família não tinha perspectiva, época em que o emprego era raro, escasso, quase um artigo de luxo.
As baixarias da campanha tucana, tipo: dizer que a candidata do PT é terrorista, que é lésbica, que é a favor do aborto, que menosprezou Jesus Cristo etc. E tantas outras, estão provocando um efeito colateral, digo colateral, pois, prefiro crer nisso a pensar ser esse o objetivo, o ódio há lugares em que declarar-se a favor de Dilma é motivo para repreensões, afastamento e até mesmo bullying.
Minha escolha é clara, duvido porem que uma campanha suja seja a melhor opção.