Olhem só o que eu recebi. É uma crueldade sem tamanho, coloco aqui pra que todos vejam a que ponto chegam as mulheres.
segunda-feira, fevereiro 16, 2009
quinta-feira, fevereiro 12, 2009
Quem planta vento, colhe tempestade?
Dia desses numa conversa alguem usou essa expressão, afirmando categoricamente que era bíblica. “Disconcordo”.
Ela se referia ao texto da carta de Paulo aos Gálatas cap 6 verso 7 “... pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará.”. Que provavelmente é também a origem do dito popular, e muitas vezes é interpretado como se o que você faz hoje retornasse amanhã, como uma maldição que você lançou sobre si mesmo, uma espécie de vingança ou algo assim, um boomerang lançado por você que vai bater forte na sua testa.
Não é bem isso que o texto quer dizer, para entender melhor, precisamos ter em mente duas coisas, 1) que a carta de Paulo foi escrita com um objetivo e que a luz desse objetivo devemos entender o que está escrito, 2) que o texto não foi escrito em capítulos e versos, mas como uma obra completa que precisa ser lida integralmente para se depurar seu conteúdo.
No pano de fundo histórico da carta, vemos uma igreja em formação, ainda no primeiro século por volta dos anos 50-60 quando existia um movimento muito forte dentro do cristianismo incipiente que eram os cristãos-judeus, Pedro é seu principal expoente, acreditavam que para seguir a Cristo todos deveriam se tornar judeus, i. é, deveriam ser circuncidados, um sinal na carne, e seguir os preceitos da Tora, a Lei. Os estudiosos os chamam de judaizantes. Paulo cria de forma diferente, a marca do cristão para ele era o derramamento do Espírito, tinha ponto de partida no pentecostes de Atos, a descida do Espírito Santo que preparou aqueles que acreditaram na mensagem de Jesus para anunciarem a nova fé. Paulo era absolutamente contra os judaizantes, em Romanos ele afirma que o batismo é a nova circuncisão, para ele a religião dos judeus matou Jesus, era uma religião corrompida que só trazia coisas ruins. Importante aqui é compreender que essa era a opinião de Paulo acerca da religião judaica, lembremo-nos de que Jesus nasceu judeu, viveu judeu e morreu judeu, nunca rompeu com o judaísmo.
O autor tinha uma mensagem muito clara para os cristãos da Galácia, que a essa época estavam confusos pois a pregação dos judaizantes de que eles deveriam se circuncidar para serem verdadeiros cristãos era muito contundente. Paulo, que foi o primeiro a pregar naquela região, o fundador das igrejas ali existentes, fala vigorosamente contra essa forma de crer em Jesus.
O apóstolo dos gentios (não judeus) escrevia dialeticamente, contrapondo radicalmente duas idéias (tese e antítese), nesta carta, a religião do Espírito, movida pelo Espírito Santo que ele anunciava diametralmente oposta à religião da Carne, da circuncisão, que remontava a Lei judaica, pregada pelos judaizantes. Assim devemos entender frases como a “...Carne milita contra o Espírito...” o verso 18 do cap 5 evidencia essa dialética, “...se sois guiados pelo Espírito, não estais sob a lei.”. Paulo queria dizer aos irmãos da Galácia que eles já eram sim cristãos, pois o Espírito de Deus habitava neles e que não era preciso praticar a circuncisão, tornando-se judeus, para serem verdadeiros cristãos.
A luz dessa percepção, se prestarmos atenção nos versos que seguem a afirmação, motivo, desta quase tediosa explanação (agüentem mais um pouco...rssss)
“... pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará. Porque o que semeia para sua própria carne, da carne colherá corrupção; mas o que semeia para o Espírito colherá vida eterna.”
Veremos o escritor afirmando que os caminhos são diferentes e levam a lugares diferentes, ou se segue por um ou se segue por outro, segue-se a Lei ou segue-se o Espírito. Nada de vingança ou maldição. Contudo, cada um é responsável por sua escolha.
Quem planta vento, colhe vento. Vento pode ser tempestade, mas também é energia, refresca no calor, faz a pipa subir alem de outras coisas boas.
Ela se referia ao texto da carta de Paulo aos Gálatas cap 6 verso 7 “... pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará.”. Que provavelmente é também a origem do dito popular, e muitas vezes é interpretado como se o que você faz hoje retornasse amanhã, como uma maldição que você lançou sobre si mesmo, uma espécie de vingança ou algo assim, um boomerang lançado por você que vai bater forte na sua testa.
Não é bem isso que o texto quer dizer, para entender melhor, precisamos ter em mente duas coisas, 1) que a carta de Paulo foi escrita com um objetivo e que a luz desse objetivo devemos entender o que está escrito, 2) que o texto não foi escrito em capítulos e versos, mas como uma obra completa que precisa ser lida integralmente para se depurar seu conteúdo.
No pano de fundo histórico da carta, vemos uma igreja em formação, ainda no primeiro século por volta dos anos 50-60 quando existia um movimento muito forte dentro do cristianismo incipiente que eram os cristãos-judeus, Pedro é seu principal expoente, acreditavam que para seguir a Cristo todos deveriam se tornar judeus, i. é, deveriam ser circuncidados, um sinal na carne, e seguir os preceitos da Tora, a Lei. Os estudiosos os chamam de judaizantes. Paulo cria de forma diferente, a marca do cristão para ele era o derramamento do Espírito, tinha ponto de partida no pentecostes de Atos, a descida do Espírito Santo que preparou aqueles que acreditaram na mensagem de Jesus para anunciarem a nova fé. Paulo era absolutamente contra os judaizantes, em Romanos ele afirma que o batismo é a nova circuncisão, para ele a religião dos judeus matou Jesus, era uma religião corrompida que só trazia coisas ruins. Importante aqui é compreender que essa era a opinião de Paulo acerca da religião judaica, lembremo-nos de que Jesus nasceu judeu, viveu judeu e morreu judeu, nunca rompeu com o judaísmo.
O autor tinha uma mensagem muito clara para os cristãos da Galácia, que a essa época estavam confusos pois a pregação dos judaizantes de que eles deveriam se circuncidar para serem verdadeiros cristãos era muito contundente. Paulo, que foi o primeiro a pregar naquela região, o fundador das igrejas ali existentes, fala vigorosamente contra essa forma de crer em Jesus.
O apóstolo dos gentios (não judeus) escrevia dialeticamente, contrapondo radicalmente duas idéias (tese e antítese), nesta carta, a religião do Espírito, movida pelo Espírito Santo que ele anunciava diametralmente oposta à religião da Carne, da circuncisão, que remontava a Lei judaica, pregada pelos judaizantes. Assim devemos entender frases como a “...Carne milita contra o Espírito...” o verso 18 do cap 5 evidencia essa dialética, “...se sois guiados pelo Espírito, não estais sob a lei.”. Paulo queria dizer aos irmãos da Galácia que eles já eram sim cristãos, pois o Espírito de Deus habitava neles e que não era preciso praticar a circuncisão, tornando-se judeus, para serem verdadeiros cristãos.
A luz dessa percepção, se prestarmos atenção nos versos que seguem a afirmação, motivo, desta quase tediosa explanação (agüentem mais um pouco...rssss)
“... pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará. Porque o que semeia para sua própria carne, da carne colherá corrupção; mas o que semeia para o Espírito colherá vida eterna.”
Veremos o escritor afirmando que os caminhos são diferentes e levam a lugares diferentes, ou se segue por um ou se segue por outro, segue-se a Lei ou segue-se o Espírito. Nada de vingança ou maldição. Contudo, cada um é responsável por sua escolha.
Quem planta vento, colhe vento. Vento pode ser tempestade, mas também é energia, refresca no calor, faz a pipa subir alem de outras coisas boas.
terça-feira, fevereiro 10, 2009
O Retorno
Muito tempo sem vir aqui, muita coisa aconteceu algumas coisas mudaram, outras não mudam facilmente e ainda existem aquelas que não vão mudar, mas o tempo passa e saudade me fez voltar aqui, agora que a faculdade acabou eu acredito que vou conseguir dar mais atenção a este espaço, nãos ei se fez falta mas eu gosto daqui.
Estou de volta!
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